White Death se destaca com poderoso vocal feminino aliado ao peso do Heavy Metal
A banda de metal, White Death, acaba de lançar o single “God of Pain” em todas as plataformas de streaming.
A música foi um mergulho em busca de um clima mais soturno e por uma sonoridade mais densa e ao mesmo tempo melodiosa. Ao longo da faixa os instrumentos vão flertando entre a melancolia que afaga ou a pancada que reverbera no âmago de qualquer pessoa e o refrão vai cumprindo a sua proposta, sempre pedindo uma prece ao Deus da dor.
Formada por Priscylla Moreno (Vocal), Aldo Velasco (Baixo), Alan Jhonny (Guitarra), Flávio Lempresley (bateria) e Caio Monteiro (Guitarra), é possível observar a forte influência de bandas como Iron Maiden, DIO, Black Sabbath, Slayer, Metallica, Nightwish, em suas composições. Tocando um metal de qualidade e unido a uma potência vocal sem precedente, White Death, segue conquistando seu espaço na cena metal nacional e internacional.
Os últimos lançamentos do grupo seguem ganhando destaque na mídia internacional, não só por seu peso e agressividade, mais pela qualidade do Heavy Metal que a banda toca. Confira a entrevista cedida com a banda sobre sua trajetória, influências musicais, processo de composição, entre outras curiosidades.
De onde surgiu o nome “White Death”?
O nome da banda foi inspirado na história de Simo Häyhä, um soldado que virou herói nacional na Finlândia. Os seus feitos durante a invasão da União Soviética, em 1939, tornaram-se lendários devido à sua bravura e aptidão como atirador. Contra todas as expectativas, a Finlândia resistiu e manteve a sua recente independência e o nome da banda é uma pequena homenagem a toda essa história.
Como se deu o surgimento da banda?
A banda surgiu em 2012 em um churrasco na casa do baixista Aldo Velasco que reuniu amigos de longa data que já tocavam em outros projetos. Assim, originou-se um novo projeto: a banda White Death. A banda apresenta uma perspectiva diferente de outras que tocavam em nossa região. O espírito que sempre animou a White Death é o de criar músicas autorais, com uma identidade melódica e poética que tocam nas pessoas.
A banda lançou recentemente o single “God of Pain”. Como foi o processo de composição e gravação do material?
Essa música surgiu em um dos ensaios da banda. O baixista (Aldo Velasco) veio com a letra e a vocalista (Priscylla Moreno) começou a fazer uma melodia vocal em cima dela e, assim, o instrumental foi ganhando corpo. A música ganhou uma nova roupagem no estúdio, foi gerada em um clima mais soturno, visto que procuramos uma sonoridade mais densa e ao mesmo tempo melódica que reforçou a crítica que a letra faz.
O último single lançado foi muito bem recebido tanto no Brasil quanto no exterior. Podemos esperar single, ep ou full album em breve?
Planejamos lançar mais dois singles e depois um EP.
Suas músicas demonstram intensidade e entrega total. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês?
A banda sempre foi uma junção de pessoas com gostos diferentes e visões de mundo que, às vezes, se colidem. Por isso, a preferência vai variando conforme o momento, mas acreditamos que a música Liberté, Liberté seja um ponto de convergência entre nós.
Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som da banda?
As influências são muito diversificadas, mas em linhas gerais, a White Death sempre trabalhou com referências de bandas do Metal, que vai do Iron Maiden, Helloween, Slayer, Sepultura, passando pelo Nightwish, Epica e completando com influências do Blues e do Metal Core. As letras vão procurar trazer referências históricas e filosóficas para tentar se conectar com a realidade da sociedade. Para isso, utilizam-se Camões, Nietzsche, Karl Marx, Rosseau, Castro Alves e tantos outros. Todos eles se conectam com a nossa música e são mais atuais do que nunca.
Como vocês estão lidando com a pandemia de covid 19? Que tipo de interação a banda está tendo com o público nesse momento de quarentena?
No começo foi tudo muito estranho, não sabíamos ainda a gravidade e a duração desta doença, que se mostrou perigosa e letal. Alguns membros da banda foram contaminados com a covid-19 e até mesmo os parentes dos integrantes. Ficamos afastados uns dos outros durante muito tempo, foi um momento de adaptações. Fomos mantendo o contato on-line com o objetivo de traçar estratégias para a banda. Continuamos produzindo músicas, fazendo alguns ensaios, além de tocar em duas lives. A banda mantém uma interação constante com o seu público por meio das redes sociais, que vem se mostrando não somente como uma opção neste momento, mas também uma nova realidade que se consolidou como uma peça fundamental para a divulgação de qualquer banda. Os planos para 2021 são os de intensificar a interação da banda com o seu público por meio das redes sociais e de outras ferramentas, lançar mais dois singles, lançar um EP e, então, assim que possível, voltar a fazer shows…é isso que todo artista deseja neste momento!
FONTE: Collapse Agency