TAKING DAWN – Time To Burn, 2010
Ainda dizem por aí que o hard rock acabou. Discordo. Monstros do gênero que tiveram o seu auge na década de 80 (e mesmo nos anos 90 também) continuam lutando até hoje. Sobrevivendo e inspirando sangue novo. Dentre a nova geração, o Taking Dawn me chamou a atenção.
O quarteto de Las Vegas faz um som moderno, atual, mas ao mesmo tempo com elementos desse hard, e em inúmeros momentos do seu 2º álbum, o Time to burn (2010), a “clássica” mistura do hard n’ heavy. Isso sem contar o visual e atitude dignos de, sei lá, um Sebastian Bach da vida, rs!
A faixa-título abre o álbum. “Time to burn” é muito dinâmica. Rillis, vocal, solo… Está tudo ali, funcionando, e ‘fazendo barulho’, rs! Excelente abertura. O mesmo tom pesado continua em “Like a revolution”, mas confesso que essa não me animou. Ao contrário de “Take me away”. Sei lá… Não dá para explicar, mas a sensação que eu tenho aqui é que os anos 80 foram condensados em 4 min, rs! E, curiosamente, ao mesmo tempo, soa pesado e atual. Uma das minhas favoritas! “This is Madness” também tem uma forte influência dessa época, com destaque para a introdução, o refrão (quase equalizado) e o solo. “So loud” e “Save me” mantêm o ritmo das anteriores, mas aqui também não vi nenhum diferencial.
A segunda parte do álbum é ainda melhor que a anterior. “Close your eyes” é a balada híbrida do álbum, e o seu dedilhado de cordas dispensa comentários. Linda canção. As batidas voltam em “Godless” & “Fight’em with your rock”, que me empolgaram pouco, embora essa segunda seja bem heavy. Já “Never enough” é outro destaque, candidata a ‘épico’ do álbum. Outra das que eu mais curti. “Endlessly” é outra bem dinâmica. “The Chain”, o encerramento de Time to burn, para mim, é de longe a melhor faixa do álbum. Pela sua harmonia, foi de cara a que me chamou atenção: ‘isso é hard!’, rs! Destaque para o solo também!
Enfim, descobri por acaso, e foi uma grande (e excelente, rs!) surpresa. Membros: Chris Babbitt – Mikey Cross – Andrew Cushing – Carlo Mazzone
Autor: Victor “Montanha” Vieira