KORN – Remember Who You Are, 2010

Definitivamente, esta deve estar sendo a coluna mais ‘barulhenta’ do site, rs… Fazer o que? Se vocês quiserem, eu resenho sobre Lifehouse e Goo Goo Dolls também, rs! Bem, agora é a vez de falar sobre o recente lançamento do Korn (ou KoЯn, se preferirem), Remember who you are. Começo dizendo que sempre achei o Jonathan Davis (vocal) meio surtado, desde aquela época do dabum-da-da-dabum-da-ri-ba-ri-bá dele em “Freak on a leash” (o que me lembra que Todd McFarlane também anda sumido, mas não vou perder o foco). Aqui (não por acaso um álbum que procura voltar às origens/essências do Korn, como banda de new metal) não é diferente, ele continua mantendo seu padrão, ou seja: não seguir padrão.

A começar pela faixa de abertura, “Uber time”, que (assim como a “Remnats” no novo do Disturbed, que eu escrevi na semana passada) não chega bem a ser uma faixa, e sim uma grande introdução para (essa sim) a 1ª faixa propriamente dita do álbum, o single de divulgação “Oildale (leave me alone)”. Sinceramente!? Nada de mais, a não ser, como já disse, pelos surtos do Jonathan (ouçam e me entendam) e pelo baixo (bem presente) de Reginald Arvizu ‘Fieldy’. Passamos então a “Pop a pill”, que tem uma introdução maneira, apresentando-nos um entrosamento entre James Shaffer ‘Munky’ (guitarra) & Ray Luzier (bateria) e o 2º momento ‘sou bipolar cantando’ de Jonathan – rs, vamos ver até onde isso vai. “Fear is a place to live” é outra que não empolga, e ainda traz aquela péssima sensação de ‘ué, já acabou, oO!?!’.

A regularidade continua em “Move on” (apesar de ter um começo e umas partes maneiras, mas também é só) e “Lead the parade”. Não vou falar mal de “Let the guilt go” e “The past” não, dá para salvar… Sobretudo essa 2ª e a sua parte instrumental. Tá, vou afirmar que essa me foi um dos destaques do álbum, assim como “Never around”, que também me surpreendeu (e FINALMENTE me animou nesse álbum, rs!). É o mais perto que o Korn conseguiu chegar de uma faixa híbrida. Tem uma evolução maneira, mas não esperem apenas uma faixa séria (os ‘pitís’ do Jonathan marcam presença aqui também, rs…). E tem um encerramento instrumental maneiro.

Voltei a torcer a cara em “Are you ready to live?”, de novo, nada de mais, só muita presepada. A faixa de encerramento, “Holding all these lies”, também se salva só pela parte instrumental. É. Quando comecei essa resenha, não pensei que eu fosse criticar tanto. As músicas até que surpreendem e tem evolução (não ficam naquela mesmisse de introdução-verso-refrão-verso-refrão), mas não mantém. Esperava mais. Ou então, como escrevi em oportunidade anterior, estou ficando muito exigente, rs…

Autor: Victor “Montanha” Vieira

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