Entrevista com Terry Brock, da STRANGEWAYS

Eu também tentei ficar em contato constantemente com o Terry Brock e todos os caras do Strangeways e, embora algum contato tenha realmente sido feito antes do Firefest, eu não posso realmente dizer que eu estava constantemente falando com eles. Não é preciso dizer que eu queria muito conhece-los pessoalmente uma vez que estivéssemos em Nottingham, mas não tinha nada realmente garantido com eles até então. Eu novamente os contatei antes da minha viagem para a Inglaterra, e não tive resposta. Terry Brock foi o primeiro deles que pude conhecer, e ele foi simplesmente fantástico! Ele disse que tinha recebido a minha mensagem, e que estava lá esperando por mim e por alguns outros amigos meus no Hotel, pois ele sabia que estaríamos lá para ver o Strangeways e, é claro, o show solo dele. Lembro-me que uma das primeiras coisas que Terry me disse foi que ele faria a entrevista que eu tinha pedido, durante alguma hora de sua estada lá. Ele foi tão legal que tirou uma foto conosco em sua própria câmera, e nos chamou de sua “Brazilian crew”, que cara legal ele foi!!!!!!

Rockzone: OK, aqui estou com Terry Brock. Terry, o que você pode dizer sobre o início de sua carreira?

Terry: Eu comecei com a banda Kansas, nos anos oitenta e eles me ensinaram muito sobre como tentar ser um músico profissional, e também com Steve Morse, e também com os caras da banda Le Roux, ainda em Loisiana, e foi muito divertido o inicio da minha carreira. Agora, é mais como um negócio, ou fazer tudo de uma forma séria. Fico muito feliz por ter começado com esses caras. Especialmente com o Kansas, porque eles me mostraram com ser um profissional.

Rockzone: O que você pode dizer sobre juntar-se ao Strangeways, e lançar as duas obras-primas “Native Sons” and “Walk In The Fire”?

Terry: Foi a primeira vez que eu realmente estive fora da América. Kelvin Élson ligou dizendo que o Strangeways estava procurando um vocalista, nós nos encontramos e, imediatamente, musicalmente, nos tornamos amigos e uma química, e esses dois discos que fizemos juntos naquele tempo ainda são e sempre serão os melhores projetos nos quais eu já estive envolvido, e que também provavelmente estarei, sem contar talvez o novo álbum, que soa muito como os antigos…

Rockzone: Isso é ótimo…

Terry: Essa é a novidade, nós temos um novo CD saindo, provavelmente dentro de um mês, eu diria no fim de novembro ou no começo de dezembro, chamado “AOR – Age Of Reason”. Ele soa como uma mistura de “Walk In The Fire” e “Native Sons”, Strangeways 2011. Então, estamos esperando que ele saia.

Rockzone: Por que você saiu do Strangeways?

Terry: Naquele ponto, não podíamos nem nos manter financeiramente. A RCA Records na América não estava apoiando a banda, e nós tínhamos praticamente gasto todo o dinheiro que tínhamos, e eu já estava com saudades de casa, eu estava na Inglaterra por quase três anos, e eu também sabia que poderia viver melhor nos Estados Unidos, então fui para Nova York e comecei a cantar em comerciais de TV, fazer trabalho de estúdio, durante todos os anos noventa, e me dei muito bem. Então, só pude voltar a cantar em 2000, com o “The Sign”, e foi estranho com eles – todas as diferenças musicais e pessoais, era como se nós precisássemos achar uma maneira de ganhar a vida com isso, e eu soube que a minha melhor opção era a América.

Rockzone: OK. O que você pode dizer sobre os seus projetos fora do Strangeways?

Terry: “Diamond Blue” é claro foi feito apenas com Mike Slamer, e foi uma experiência incrível. Ele é um dos produtores “Top 5” em todo o mundo na minha opinião. E também Dan Huff, se não estou mentindo. Foi bem rápido. Ele e eu escrevemos e gravamos esse e outros discos, e nós os adoramos. O grande relacionamento de trabalho e a grande amizade, e de repente, Billy Greer, Billy é como se fosse meu irmão mais velho por mais ou menos vinte e cinco anos, foi como uma peça chave para tudo isso e outras coisas. Quero dizer, poder trabalhar com amigos como FM, Valentine, James Christian e Robin Beck, e estou certo de que estou esquecendo de alguns mas, em tudo o que eu faço eu aprendo um pouco com alguém, toda vez, até hoje. E eu gosto muito disso.

Rockzone: Então podemos dizer que o seu álbum favorito já gravado foi “Walk In The Fire”? E o novo? 

Terry: Sim, provavelmente esses dois, Bem, e “Diamond Blue”.

Rockzone: OK…Terry: Eu diria “Walk In The Fire”, “Diamond Blue” e “AOR”. E como foi voltar para o Strangeways?

Terry: Você sabe, nós realmente não sabíamos se eu ficaria na banda de vez, nós não nos víamos há mais de vinte anos. Nós passamos por muitas coisas, mas no momento em que Ian veio me pegar na estação de trem, nós nos falamos por telefone uma vez, no facebook eu acredito, ou no myspace ou algo assim, damos graças á Deus pela mídia social, que nos uniu novamente. Eu desci do trem, nós nos abraçamos e foi como nunca tivéssemos nos separado, e está melhor agora do que jamais foi no passado. Todos nós ficamos mais maduros, nós simplesmente gostamos de estar juntos, de tocar juntos, e mais do que jamais gostamos. E então agora, você sabe, é um prazer. Nós nao gostamos de tocar for a do país, e eu posso ir e tocar com meus irmãos. E isso é por causa de vocês! Porque vocês economizaram seu dinheiro e trabalharam o ano todo para vir e nos ver!

Rockzone: Sim!

Terry: Então será assim, nós economizaremos o nosso dinheiro e iremos para o Brazil!

Rockzone: Isso é legal! Você tem algumas palavras finais para os leitores?

Terry:
Eu apenas agradeço à todos vocês pelos anos de apoio ao Strangeways, a mim, e por vir, como eu disse, as pessoas voam de todas as partes do mundo para vir nos ver, e é realmente difícil fazer isso, ganhar dinheiro, e eu sei disso. É muito difícil. Muito difícil na América, muito difícil em qualquer lugar do mundo, cada pouquinho conta para todo mundo, então o fato é, vocês leitores, vocês compram, vocês lêem, vocês compram os Cds, vocês aparecem nos shows, vocês fazem essas coisas, vocês nos permitiram estar juntos novamente e, você sabe, a mesma experiência, a experiência mútua junta, e o tipo de música que nós todos amamos. Então, agradecemos de verdade, e fiquem ligados, pois nós não vamos desaparecer dessa vez!

Rockzone: Muito obrigado!

By Criss Sexx

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