DISTURBED – Asylum, 2010

É com muita honra que eu resenho agora sobre umas das bandas do meio que mais me influenciam, até hoje. Foi muito legal descobrir que os caras do Disturbed estavam de álbum novo na praça. E na boa, Asylum está sendo uma das sessões terapêuticas mais rentáveis de 2010.

O álbum começa com “Remnats”, uma faixa de introdução, e de aquecimento (principalmente para a guitarra de Dan Donegan, que mandou muito bem nesse álbum), totalmente instrumental. Mas logo em seguida é na faixa-título (1º single divulgado) que a pancadaria começa, não deixando nada a dever aos clássicos da banda. Faixa excelente no quesito ‘voltamos’ – para mim, uma das melhores porradas do ano, tanto pelo vocal de David Draiman (excelente não só aqui, mas no álbum inteiro) quanto pelo entrosamento do restante da banda. Entrosamento instrumental esse que continua no mesmo nível em “The infection” – David, Dan, John Moyer (baixo) & Mike Wengren (bateria) continuam mandando muito bem aqui – mas que fica mais do mesmo em “Warrior” – meio repetitiva, não empolga muito.

Essa derrapada logo é consertada em “Another way to die” (2º single divulgado), a possível melhor faixa do álbum, por sua evolução (introdução lenta, partes principais ‘pesadas’, refrão sem gritaria, etc) e pela mensagem que transmite (fica o conselho: vejam o vídeo-clip dessa faixa, vale a pena). “Never again” é outra que dá conta do recado, mas a 2ª metade do Asylum começa morna – achei “The animal” meio ‘leve’ & “Crucified” um tanto repetitiva e ‘paradona’ (sei lá, essa faixa é estranha, não parece Disturbed – não esperem que eu explique -, não me animou).

Voltei a me empolgar em “Serpentine”, já na introdução (faixa digna de discotecagem). E pela 1ª vez no álbum, fica o comentário, eu consegui ouvir nitidamente o baixo do John (me entendam, isso não é uma crítica, nem uma ironia, é que minha audição não é técnica suficiente para “separar” o som do baixo quando se tem uma guitarra e uma bateria potentes). Mas essa faxa é f%$#@, rola até violino, rs! “My Child” e “Sacrifice” são outras para as quais eu torci a cara, mas dá p bater-cabeça, e não comprometem. O encerramento fica por conta de “Innocence”, fraca também, embora bem dinâmica.

Asylum ainda conta com algumas faixas bônus, cujo destaque eu dou para o cover de “I still haven’t found what i’m looking for”, do U2. Álbum totalmente recomendado (ressalto, sobretudo pelo vocal do David & pelos solos do Dan), a menos que você tenha a audição sensível (rs!). A banda segue em turnê americana.

Autor: Victor “Montanha” Vieira

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