Alice Cooper admite: “Quando usava drogas não sabia onde começava e o Alice acabava”

Se você não fosse tão familiarizado com Alice Cooper, provavelmente presumiria que ele era um tipo assustador e polêmico, que usa roupas de couro e maquiagem com olhos de guaxinim enquanto faz suas compras semanais.

Seguindo uma carreira de hinos sombrios extravagantes e notórias travessuras no palco envolvendo cobras, guilhotinas e camisas de força, descobrir que ele é realmente extremamente brando e não o excêntrico e sinistro mestre que vemos no palco sempre foi uma surpresa inesperada, mas bem-vinda.

Então, Alice Cooper é na verdade apenas o alter ego no palco de Vincent Damon Furnier. É uma persona inventada para ajudá-lo a entrar no estado de espírito certo para ser capaz de fornecer performances ousadas como um dos mais famosos rockeiros do mundo. Em uma nova entrevista para o Classic Rock, Cooper discute a diferença entre seu alter ego e a personalidade real.

Quando questionado se ele se sente desconfortável após períodos de tempo longe de seu alter ego, o que supostamente permite que ele libere a energia reprimida que ele é incapaz de divulgar como costumava ser, Cooper responde: “Não, posso ligar o Alice a hora que eu quiser. Eu era muito diferente, quando bebia e usava drogas não sabia onde começava e onde o Alice acabava”.

“Então, eu estava vivendo naquele caos por um bom tempo. Quando fiquei sóbrio eu poderia separar os dois; eu poderia estar falando sobre um filme e quando a cortina subisse, enquanto virava da esquerda para a direita, eu me tornava o Alice. É uma postura diferente, cérebro, olhar, tudo. Quando a cortina baixava e o público não estiva mais lá, voltava a falar sobre o filme como eu mesmo. Posso ligar e desligar o personagem. Isso é algo que eu tive que aprender a fazer”.

FONTE: https://www.loudersound.com/

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